sábado, 30 de abril de 2011

BENDITAS SEJAM AS MÃOS


BENDITAS SEJAM AS MÃOS....

Benditas sejam as mãosQue tecem os fios da vida...Mãos que oram e pedem;Mãos que oferecem guarida;Mãos que aproximamE mãos que agradecem;Mãos que a dor aliviamE mãos que curam feridas;Mãos que aplaudemE mãos que acariciam;Mãos que escrevem sábios dizeresE mãos que pintam poesia;Mãos que tocam as cordasSensíveis do coração;Mãos que trabalham e suam,Mãos que plantam o trigo,Mãos que fazem o pão...Benditas sejam, ó mãos, que regemA grande orquestra da Vida! 

Talvez mudando de cidade eu possa recomeçar



Quantas vezes você não pensou nessa “solução mágica”? Você está errado. E sabe por quê? Porque geralmente o melhor lugar para recomeçar é onde você está; porque ao mudar-se, levará consigo seu modo de pensar, seus hábitos – e é justamente isso o que molda a sua vida... Outras pessoas acham que se pudessem ir para o Tibete, talvez descobrissem o sentido da vida.. Outro erro!

Pode até parecer romântico descobrir o sentido da vida num país distante, mas a “iluminação” no Tibete é boa para os tibetanos! Para a maioria de nós, o sentido da vida se encontra provavelmente no próprio bairro em que moramos... Por isso, para realizar as mudanças que necessitamos, a única maneira de vencer o medo que elas provocam é enfrentá-lo.

Como sempre atraímos as experiências educativas de que estamos precisando, também atraímos com muita freqüência as experiências que tememos. Portanto, se você morre de medo de contrair dívidas, tem muita chance de contraí-las às pencas. Se receia a solidão, vai atraí-la. Se teme ficar sem jeito, acaba com a cara no chão. É assim que a vida nos estimula a crescer. Ou seja: cada um de nós é uma causa. Nossos pensamentos atraem e criam circunstâncias. Quando mudamos, atraímos circunstâncias diferentes...

A vida é assim. Somos atingidos por pedrinhas – uma espécie de aviso. Se não fizermos caso, vem a tijolada. Se não ligarmos para ela, acabamos esmagados por um rochedo. Sendo sinceros, podemos ver onde foi que fechamos os olhos para o aviso.
Saber Esperar

Saber esperar é simplesmente dar tempo ao tempo; investir no tempo e não corromper o tempo, esperando que ele faça a sua parte. Pela inércia prolongada, nossa mente estagnou-se no tempo e no espaço, tornando-nos seres desatualizados e omissos.

O saber esperar é ter paciência com tudo e com todos, sem jamais parar. Nossos novos movimentos vão trazendo novas amizades, novos caminhos vão se abrindo, nossa perspectiva de vida se amplia e encontramos soluções jamais imaginadas. O tempo é necessário para o amadurecimento das nossas atitudes e os resultados serão novos pontos de partida para o nosso crescimento, que é infinito. É infalível.

Os resultados positivos do “saber esperar”:

- desenvolve a continuidade: tudo terá começo, meio e fim;

- desenvolve a serenidade;

- expande os sentidos e a consciência;

- torna a vida mais produtiva.

Saber esperar será a virtude primeira no homem do futuro.

Leituras e necessidades

Tenho lido muito sob espiritualidade e filosofia oriental. E uma pergunta que não sai da minha cabeça é a seguinte: se ela é tão benéfica para uma parte do mundo, porque não é para outra?

É estranho pensar que somos o oposto um do outro. Aparentemente existe a igualdade, mas toda a diferença está na mente e é por lá que tudo muda. Uns preferem o dinheiro, outros o pôr do sol, uns ajudam, outros nem sabe que o outro existe. Prestar atenção ao que está a nossa volta, com o mundo e já logo prestamos atenção no carro ou na roupa da outra pessoa.

O ser humano é um bicho estranho. Fica preso a pequenos conceitos e para se libertar deles é a maior dificuldade. Nasce, cresce e morre com o mesmo padrão. Aqueles que quebram, são excentricos. Só que a maioria padronizada esqueceu que somente os que tomaram rumos diferentes é que foram felizes. Os que realmente revolucionaram suas próprias vidas, acabaram mostrando para o restante que a revolução é possível e inevitável. Aqueles que ousaram, quebraram os padrões.

No final, percebe-se que todos querem ser diferentes acabam se tornando normais. Já os normais; foram eles que fizeram a diferença.

sábado, 16 de abril de 2011

Quando os Filhos Crescem
Há um momento, na vida dos pais, em que eles se sentem órfãos. Os filhos, dizem eles, crescem de um momento para outro.

É paradoxal. Quando nascem pequenos e frágeis os primeiros meses parecem intermináveis. Pai e mãe se revezam à cata de respostas aos seus estímulos nos rostinhos miúdos.

Desejam que eles sorriam, que agitem os bracinhos, que sentem, fiquem em pé, andem, tudo é uma ansiosa expectativa.

Então, um dia, de repente, ei-los adolescentes. Não mais os passeios com os pais nos finais de semana nem férias compartilhadas em família.

Agora tudo é feito com os amigos.

Olham para o rosto do menino e surpreendem os primeiros fios de barba, como a mãe passarinho descobre a penugem nas asas dos filhotes. A menina se transforma em mulher. É o momento dos vôos para além do ninho doméstico.

É o momento em que os pais se perguntam: onde estão aqueles bebês com cheirinho de leite e fralda molhada? Onde estão os brinquedos do faz-de-conta, os chás de nada, os heróis invencíveis que tudo conseguiam, em suas batalhas imaginárias contra o mal?

As viagens para a praia e o campo já não são tão sonoras. A cantoria infantil e os eternos pedidos de sorvetes, doces, pipoca foram substituídos pelo mutismo ou a conversa animada com os amigos com que compartilham sua alegria.

Os pais se sentem órfãos de filhos. Seus pequenos cresceram sem que eles possam precisar quando. Ontem eram crianças trazendo a bola para ser consertada. Hoje são os que lhes ensinam como operar o computador e melhor explorar os programas que se encontram à disposição.

A impressão é que dormiram crianças e despertaram adolescentes, como num passe de mágica.

Ontem estavam no banco de trás do automóvel, hoje estão ao volante, dando aulas de correta condução no trânsito.

É o momento da saudade dos dias que se foram, tão rápidos. É o momento em que sentimos que poderíamos ter deixado de lado afazeres sempre contínuos e brincado mais com eles, rolando na grama, jogando futebol.

Deveríamos tê-los ouvido mais, deliciando-nos com o relato de suas conquistas e aventuras, suas primeiras decepções, seus medos. Tê-los levado mais ao cinema, desfrutando das suas vibrações ante o heroísmo dos galãs da
tela.

Tempos que não retornam a não ser na figura dos netos que nos compete esperar. Pais, estejamos mais com nossos filhos. A existência é breve e as oportunidades preciosas.

Tudo o mais que tenhamos e que nos preencha o tempo não compensará as horas dedicadas aos espíritos que se amoldaram nos corpos dos nossos pequenos, para estar conosco.

Não economizemos abraços, carícias, atenções porque nosso procedimento para com eles lhes determinará a felicidade do crescimento proveitoso ou a tristeza dos dias inúteis do futuro.

A criança criada com carinho aprende a ser afetuosa.

A mensagem da atenção ao próximo é passada pelos pais aos filhos.

No dia-a-dia com os pais eles aprendem que o ser humano e seus sentimentos são mais importantes do que o simples sucesso profissional e todos os seus acessórios.

Em essência, as crianças aprendem o que vivem.

sexta-feira, 8 de abril de 2011


Ostra feliz não faz pérolas.

''
Havia num fundo de mar uma colônia de ostras, muitas ostras. Eram ostras felizes. Sabia-se que eram ostras felizes porque de dentro de suas conchas saía uma delicada melodia, música aquática, como se fosse um canto gregoriano, todas cantando a mesma música. Com uma exceção: de uma ostra solitária que fazia um solo solitário. Diferente da alegre música aquática, ela cantava um canto muito triste. As ostras felizes se riam dela e diziam: “Ela não sai da sua depressão…”. Não era depressão. Era dor. Pois um grão de areia havia entrado dentro de sua carne e doía, doía, doía. E ela não tinha jeito de se livrar dele, do grão de areia. Mas era possível livrar-se da dor. O seu corpo sabia que, para se livrar da dor que o grão de areia lhe provocava, em virtude de suas asperezas, arestas e pontas, bastava para envolvê-lo com uma substância lisa, brilhante e redonda. Assim, enquanto cantava seu canto triste, o seu corpo fazia o trabalho – por causa da dor que o grão de areia lhe causava. Um dia, passou por ali um pescador com o seu barco. Lançou a rede e toda a colônia de ostras, inclusive a sofredora, foi pescada. O pescador se alegrou, levou-as para casa e sua mulher fez uma deliciosa sopa de ostras. Deliciando-se com as ostras, de repente seus dentes bateram num objeto duro que estava dentro de uma ostra. Ele o tomou nos dedos e sorriu de felicidade: era uma pérola, uma linda pérola. Apenas a ostra sofredora fizera uma pérola. Ele tomou-a e deu-a de presente para a sua esposa.


Isso é verdade para as ostras. E é verdade para os seres humanos. No seu ensaio sobre O nascimento da tragédia grega a partir do espírito da música, Nietzche observou que os gregos, por oposição aos cristãos , levavam a tragédia a sério. Tragédia era tragédia. Não existia para eles, como existia para os cristãos, um céu onde a tragédia seria transformada em comédia. Ele se perguntou então das razões por que os gregos, sendo dominados por esse sentimento trágico da vida, não sucumbiram ao pessimismo. A resposta que encontrou foi a mesma da ostra que faz uma pérola: eles não se entregaram ao pessimismo porque foram capazes de transformar a tragédia em beleza. A beleza não elimina a tragédia, mas a torna suportável. A felicidade é um dom que deve ser simplesmente gozado. Ela se basta. Mas ela não cria. Não produz pérolas. São os que sofrem que produzem a beleza, para parar de sofrer. Esses são os artistas. Beethoven – como é possível que um homem completamente surdo, no fim da vida, tenha produzido uma obra que canta a alegria? Van Gogh, Cecília Meireles, Fernando Pessoa, e tantos homens e mulheres que precisaram no momento em que o grão de areia invadiu a sua casa, para suportar as arestas dos intrusos, começou a canta uma música, embora triste, mas bonita, bonita.''

                                                                   Ostra feliz não faz pérola .......

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Borboletas


Um homem achou o casulo de uma borboleta. No dia em que apareceu uma pequena abertura no casulo, ele sentou e observou a borboleta, por diversas horas, enquanto ela se esforçava em forçar seu corpo através daquele pequeno furo. Depois, parecia parar sem fazer nenhum progresso. Parecia que ela tinha chegado até onde podia e não poderia, portanto, ir mais longe.

Então, o homem decidiu ajudar aquela borboleta. Ele pegou uma tesoura e retirou o que restava do casulo. A borboleta assim apareceu facilmente, mas ela tinha o corpo inchado e pequenas asas enrugadas.

Ele continou a olhar a borboleta, pois ele esperava que, a qualquer momento, as asas crescessem e expandissem para suportar o corpo, que iria contrair-se com o tempo. Nenhuma das duas coisas aconteceram. Aliás, a borboleta passou o resto da sua vida engatinhando com o corpo inchado e as asas enrugadas. Ela nunca conseguiu voar.


O que o homem tinha feito, com a melhor das intenções e que ele não pode compreender, foi que o casulo restrito, a luta e o sufoco requerido para sair pela pequena abertura do casulo eram as formas que a natureza tinha feito para forçar o fluido do corpo da borboleta a passar para as asas. Sendo assim, ela estaria pronta para voar assim que ela tivesse se libertado do casulo.

Às vezes as lutas são necessárias na nossa vida. Se Deus nos permitisse passar pela vida sem nenhum obstáculo, nós seríamos "deficientes". Não seríamos fortes o suficiente e nunca poderíamos "voar".

A Corrida dos sapos


Era uma vez uma corrida de sapinhos.

Eles tinham que subir uma grande torre, atrás havia uma multidão, muita gente para torcer por eles. Começou a competição.

A multidão dizia: "Não vão conseguir, não vão conseguir!...”
E os sapinhos iam desistindo um por um, menos um que continuava subindo...

Ai aclamava a multidão: "Vocês não vão conseguir, vocês não vão conseguir", e os sapinhos iam desistindo um por um, menos um que subia tranqüilo.

Ao final da competição, todos desistiram menos aquele.

Todo mundo queria saber o que aconteceu, e quando foram a perguntar ao sapinho como ele conseguiu chegar até o fim, ficaram sabendo que ele era Surdo!!!

Moral da história: Quando você precisar fazer alguma coisa que exija sua coragem não escute as pessoas que falam coisas negativas, pois se der ouvido a elas você não irá conseguir!

O Vaso e as Pedras

Um professor de filosofia queria demonstrar um conceito aos seus alunos. Ele pegou um vaso de boca larga e colocou algumas pedras dentro.

Então perguntou a classe: - Esta cheio?

Responderam: - Sim!

O professor então pegou um balde de pedregulhos e virou dentro do vaso.


Os pequenos pedregulhos se alojaram nos espaços entre as pedras grandes.

Então perguntou aos alunos: - E agora, esta cheio?

Desta vez alguns estavam hesitantes, mas a maioria respondeu: - Sim!

O professor então levantou uma lata de areia e começou a derramar areia dentro do vaso. A areia então preencheu os espaços entre os pedregulhos. Pela terceira vez o professor perguntou: - Então, esta cheio?

Agora, a maioria dos alunos estava receosa, mas novamente muitos responderam: - Sim!

O professor então pegou um jarro de água e jogou-a dentro do vaso. A água encharcou e saturou a areia. Neste ponto, o professor perguntou para a classe: - Qual o objetivo desta demonstração?

Um jovem e "brilhante" aluno levantou a mão e respondeu:

- Não importa quanto à "agenda" da vida de alguém esteja cheia, ele sempre conseguira "espremer" dentro mais coisas!

- Não exatamente! Respondeu o professor, o ponto é o seguinte:

A menos que você coloque as pedras grandes em primeiro lugar dentro do vaso, nunca mais as conseguirá colocar lá dentro. Vamos! Experimente!

O professor pegou então outro vaso igual, mesma quantidade de pedras grandes, outro balde com pedregulhos, outra lata de areia e outro jarro de água.

O aluno começou colocando a água, depois a areia, depois os pedregulhos e por ultimo tentou colocar as pedras grandes, mas estas já não couberam no vaso, pois boa parte do vaso havia sido ocupada com as coisas menores.

Prosseguiu, então, o professor:

- As pedras grandes são as coisas realmente importantes de sua vida: que são o seu crescimento pessoal e espiritual. Se você deu prioridade a isso e manteve-se "aberto" para o novo, as demais coisas se ajustarão por si só: seus relacionamentos (família, amigos), suas obrigações (profissão, afazeres), seus bens e direitos materiais e todas as demais coisas menores que completam a vida.

Se você preencher sua vida somente com coisas pequenas, como ficou demonstrado com os pedregulhos, com a areia e a água, as coisas realmente importantes, como, no exemplo, as pedras maiores, nunca terão espaço em suas vidas.

A maneira de dizer as coisas

Uma sábia e conhecida anedota árabe diz que, certa feita, um sultão sonhou que havia perdido todos os dentes. Logo que despertou, mandou chamar um adivinho para que interpretasse seu sonho.

- Que desgraça, senhor! E xclamou o adivinho.

- Cada dente caído representa a perda de um parente de vossa majestade.

- Mas que insolente -- gritou o sultão, enfurecido. Como te atreves a dizer-me semelhante coisa? Fora daqui!

Chamou os guardas e ordenou que lhe dessem cem açoites. Mandou que trouxessem outro adivinho e lhe contou sobre o sonho. Este, após ouvir o sultão com atenção, disse-lhe:

- Excelso senhor! Grande felicidade vos está reservada. O sonho significa que haveis de sobreviver a todos os vossos parentes.

A fisionomia do sultão iluminou-se num sorriso, e ele mandou dar cem moedas de ouro ao segundo adivinho. E quando este saía do palácio, um dos cortesãos lhe disse admirado:

- Não é possível! A interpretação que você fez foi a mesma que o seu colega havia feito. Não entendo porque ao primeiro ele pagou com cem açoites e a você com cem moedas de ouro.

- Lembra-te meu amigo - respondeu o adivinho - que tudo depende da maneira de dizer... Um dos grandes desafios da humanidade é aprender a arte de comunicar-se. Da comunicação depende, muitas vezes, a felicidade ou a desgraça, a paz ou a guerra.


Que a verdade deve ser dita em qualquer situação, não resta dúvida. Mas a forma com que ela é comunicada é que têm provocado, em alguns casos, grandes problemas.

A verdade pode ser comparada a uma pedra preciosa. Se a lançarmos no rosto de alguém pode ferir, provocando dor e revolta. Mas se a envolvemos em delicada embalagem e a oferecemos com ternura, certamente será aceita com facilidade.

Você tem podado suas plantas ?

Quando eu era criança, encontrei, um dia, um jardineiro, com uma tesoura enorme.

Fiquei revoltado quando vi que começou a cortar os galhos mais tenros de todas as plantas. Reclamei, agarrei o jardineiro pelo braço... Fiz um escarcel... Ele sorriu e pediu que tivesse paciência e voltasse em 30 dias para ver o resultado... Um mês depois todas as plantas estavam ainda mais belas e cheias de vida...

Foi assim que aprendi o segredo das podas... Elas devem ser feitas nos galhos que dão frutos... Parece um sofrimento cortar justamente esses galhos... E isso faz pensar na maneira como reagimos aos sofrimentos que nos chegam... Em vez de achar que são "castigos", por que não encarar os sofrimentos como o agricultor que poda suas árvores, para que dêem mais fruto ainda? De vez em quando, não vemos nada, não entendemos nada, ficamos como árvores, carregadas de folhagem e que, depois da poda, se reduzem a galhos secos, que lembram braços esqueléticos.Pois, nessa virada quem estiver se sentindo assim por causa de uma perda,
um abandono, uma doença, um cansaço, um desânimo, uma ingratidão, uma injustiça.


O melhor, muitas vezes, é nem se meter em dar explicações que não explicam, não convencem e deixam a criatura que está sofrendo mais esmagada ainda... Em horas assim, nada como o exemplo da natureza, que é sábia! Tudo sempre volta a florir e frutificar.

É preciso somente um pouco de paciência e uma difícil atitude... Dar tempo ao tempo... ele cura absolutamente tudo! 

A Serpente e o Vaga-lume

Conta a lenda que, uma vez, uma serpente começou a perseguir um vaga-lume. Este fugia rápido, com medo da feroz predadora e a serpente nem pensava em desistir.

Fugiu um dia e ela não desistia, dois dias e nada...

No terceiro dia, já sem forças o vaga-lume parou e disse a serpente:
- Posso lhe fazer três perguntas?
- Não costumo abrir precedente para ninguém, mas já que vai me devorar mesmo, pode perguntar...
- Pertenço a sua cadeia alimentar?
- Não.
- Eu te fiz algum mal?
- Não.
- Então, por que você quer acabar comigo?
- Porque não suporto te ver brilhar...

Moral: pense nisso e selecione melhor as pessoas em que deve confiar. Muitas vezes o seu brilho incomoda as pessoas, mas não se importe brilhe mesmo assim....

O anjo da Parceria

Quando há parceria não existe dominação.

As partes envolvidas em uma mesma situação comungam suas mesmas habilidades e talentos para criar uma meta compartilhada.

Caminhar juntos em direção a essa meta, conscientes do processo que isso implica, é a verdadeira parceria, na qual os opostos descobrem que são absolutamente complementares.

A Parábola do escorpião

Monge e discípulos iam por uma estrada, quando passavam por uma ponte,viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão.

Quando o trazia para fora,o bichinho o picou e,devido à dor,o homem deixou-o cair novamente no rio.

Foi então a margem tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou.

Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada.

Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados.

"Mestre, deve estar doendo muito!

Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso?

Que se afogasse! Seria um a menos!

Veja como ele respondeu à sua ajuda!

Picou a mão que o salvara! Não merecia sua compaixão!"

O monge ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu:

"Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha."

Esta parábola nos faz refletir a forma de melhor compreender e aceitar as pessoas com quem nos relacionamos.

Não podemos e nem temos o direito de mudar o outro, mas podemos melhorar nossas próprias reações e atitudes, sabendo que cada um dá o que tem e o que pode.

Devemos fazer a nossa parte com muito amor e respeito ao próximo.

Cada qual conforme sua natureza, e não conforme a do outro.

Caminho do Rio

Diz-se que, mesmo antes de um rio cair no oceano, ele treme de medo.
Olha para trás, para toda a jornada: os cumes, as montanhas, o longo caminho sinuoso através das florestas através dos povoados e vê a sua frente um oceano tão vasto que entrar nele nada mais é do que desaparecer para sempre.
Mas não há outra maneira.
O rio não pode voltar.
Ninguém pode voltar.
Voltar é impossível na existência.
Você pode apenas ir em frente.
O rio precisa se arriscar e entrar no oceano.
E somente quando ele entra no oceano é que o medo desaparece.
Porque só então o rio saberá que não se trata de desaparecer no oceano, mas tornar-se oceano.
Assim somos nós.
Só podemos ir em frente e arriscar.
Avance firme e torne-se Oceano!!!